2 de set. de 2012

Querido John - O livro

                      Tumblr_m83hn0uxnp1qkbdigo1_500_large
Oi meninas, Hoje eu vim falar sobre um livro muito falado e muito elogiado por todas as pessoas que gostam de ler histórias como essa, se você não curte muito ler livros, vou colocar algumas coisas sobre o livro Querido John, vocês vão se apaixonar, e querer ler o livro!
Clique em "ler mais" para saber mais sobre a história desse livro fantástico.


Sobre o Autor:  



Sparks nasceu em Omaha, Nebraska, na véspera do ano novo, apenas 8 minutos antes de 1966. Foi criado sem luxo, “à base de muita batata e leite em pó”, mas afirma que teve uma infância feliz e que a pobreza nunca foi um problema. Antes de O Caderno de Noah estourar, trabalhou no mercado imobiliário, com manufatura de produtos ortopédicos, como vendedor de remédios e garçom. Mesmo após seu livro chegar às listas dos mais vendidos, continuou trabalhando com vendas, com medo de que sua carreira como escritor fosse se resumir a um bom livro apenas.
A família
Sparks vive, atualmente, em New Bern, North Carolina, com sua esposa e cinco filhos. Catherine foi amor à primeira vista. Ele a conheceu nas férias da faculdade e, no dia seguinte, declarou que estavam destinados a se casar. Um ano e 150 cartas depois, sua previsão se mostrou correta e os dois estão juntos até hoje. Mas a trajetória do romântico Nicholas não seria apenas de finais felizes. Seis semanas após o casamento com Catherine, a mãe de Sparks sofreu um acidente andando a cavalo e morreu, aos 47 anos. Seu pai morreria sete anos depois, aos 54, em um acidente de carro e, em 2000, o autor perderia a irmã mais nova, com 33 anos, de câncer.
Em 1996, um dos filhos de Sparks, Ryan, foi diagnosticado com autismo. Um diagnóstico que depois se revelaria errado, mas que foi suficiente para desencadear um ano repleto de preocupações. Nicholas passava de 3 a 4 horas diárias com o filho, em terapia intensiva, tentando ajudá-lo a desenvolver a fala. Finalmente, o diagnóstico correto de Distúrbios do Processamento Auditivo Central, trouxe esperança à família e, em 1999, Ryan ingressou na escola em uma turma regular. A experiência com o filho marcou profundamente sua literatura, especialmente o livro The Rescue.
Fundador da Escola Epiphany
Em 2005, Nicholas e sua mulher resolveram apadrinhar uma família de Nova Orleans, após o Furacão Katrina. A convite de Sparks, a família se mudou para New Bern, onde ele e sua mulher teriam melhores condições de ajudá-los. Foi nesta época que os Sparks começaram prestar maior atenção à oferta de escolas na cidade, considerando suas idéias e valores sobre educação.
Assim, em 2006, o casal se uniu a Tom McLaughlin para fundar The Epiphany School. Em reuniões com a comunidade, gerou-se um consenso de que a escola deveria ser um espaço onde estudantes de todas as religiões teriam uma educação completamente global, em um ambiente Judaico-Cristão tradicional e rigoroso.
Atualmente com 300 alunos, The Epiphany School tem por missão incentivar seus estudantes a perseguir um aprendizado para a vida toda, liderança corajosa, discipulado leal e serviço compassivo. Voltada para o desenvolvimento da mente, corpo e espírito dos alunos, a escola visa auxiliá-los na descoberta e expansão dos seus próprios dons.

Prefácio do Livro: 


Houve um tempo em que eu achava saber a resposta: significa que eu iria pensar em Savannah mais do que em mim mesmo, e passaríamos o resto de nossas vidas juntos. Não seria difícil. Ela me disse certa vez que a chave para a felicidade é ter sonhos realizáveis, e os dela não eram nada fora do comum. Casamento, família... o básico. Isso significa que eu teria um emprego estável, uma casa com cerca branca e uma minivan ou SUV grande o suficiente para levar nossos filhos à escola, ao dentista, ao treino de futebol ou aos recitais de piano. Dois ou três filhos – ela nunca foi clara a respeito, mas meu palpite é que quando chegasse a hora, ela deixaria a natureza seguir seu curso e Deus tomar a decisão. Ela era assim – religiosa, quero dizer – e suponho que esse tenha sido um dos motivos pelos quais me apaixonei por ela. Independentemente do que acontecesse em nossas vidas, eu me imaginava ao fim do dia deitado na cama ao lado dela, nós dois abraçados enquanto conversávamos e ríamos, perdidos nos braços um do outro.
Não parece tão absurdo, certo? Quando duas pessoas se amam? Foi também o que pensei. E, enquanto uma parte de mim ainda quer acreditar que isso seja possível, sei que não vai acontecer. Quando eu for embora de novo, nunca mais vou voltar.
Por enquanto, porém, vou sentar-me na encosta que dá vistas à fazenda e esperar que ela apareça. Ela não vai me ver, é claro. No exército, você aprende a se misturar com a paisagem, e eu aprendi muito bem, pois não quero morrer em uma vala estrangeira no meio do deserto iraquiano. No entanto, tive de voltar a esta cidadezinha montanhosa na Carolina do Norte para descobrir o que aconteceu. Quando alguém termina algo mal resolvido, sente um desconforto, quase uma dor, até descobrir a verdade.
Porém, estou certo de uma coisa: Savannah nunca saberá que estive aqui hoje.
Parte de mim dói ao pensar que ela está tão perto e eu não posso tocá-la, mas nossas histórias seguiram caminhos diferentes. Não foi fácil aceitar essa verdade simples, pois houve um tempo em que nossas histórias eram uma só, mas isso aconteceu seis anos e duas vidas atrás. Nós dois temos lembranças, é claro, mas aprendi que as memórias podem ter uma presença física, quase viva, e nisso Savannah e eu também somos diferentes. Enquanto as lembranças dela são estrelas no céu noturno, as minhas compõem o assombrado espaço vazio entre elas. E, ao contrário dela, sinto o peso de perguntas que já me fiz mil vezes desde nosso último encontro. Por que fiz aquilo? Faria tudo de novo?
Fui eu, veja bem, quem terminou tudo.
Nas árvores ao meu redor, as folhas estão apenas iniciando sua lenta mutação para o vermelho fogo, brilhando como o sol que espreita ao longe no horizonte. As aves gorjeiam para a alvorada, o ar está perfumado com aroma de pinho e terra, diferente da água salgada da minha cidade natal. De repente, a porta da frente se escancara e eu a vejo. Apesar da distância entre nós, prendo a respiração enquanto ela invade o dia. Ela se espreguiça antes de descer os degraus da entrada e dirigir-se para a lateral da casa. Savannah atravessa a porteira e segue em direção ao pasto à sua frente, que reluz como um oceano verde. Um cavalo a saúda, outro também, e meu primeiro pensamento é que Savannah parece pequena demais para se mover tão facilmente entre eles. Mas ela sempre ficou confortável em meio aos cavalos, e eles com ela. Uma meia dúzia de animais mordisca a grama ao pé da cerca, a maioria quarto de milha, e Midas, seu cavalo árabe negro com meias brancas, está apartado. Montei com ela uma vez, e com sorte não me feri. E, enquanto eu me agarrava com todas as minhas forças ao cavalo, lembro de pensar que ela ficava tão relaxada na sela, que era como se estivesse assistindo televisão. Savannah se detém um momento para cumprimentar Midas. Ela esfrega o nariz dele sussurrando algo e acaricia as ancas do cavalo, que fica de orelhas em pé quando ela se vira e parte para dentro do celeiro.
Ela desaparece e ressurge carregando dois baldes – aveia, acho. Pendura nas estacas, e um par de cavalos trota em sua direção. Savannah se afasta para dar passagem e observo seu cabelo esvoaçar na brisa. Ela pega a sela e a rédea. Enquanto Midas come, ela o prepara para cavalgar, e logo depois o conduz da pastagem para as trilhas na floresta, exatamente como fez seis anos atrás. Sei que não é verdade – eu a vi de perto no ano passado e notei as primeiras rugas surgindo ao redor dos olhos – mas o prisma pelo qual a vejo continua imutável. Para mim, ela sempre terá vinte e um anos e eu, vinte e três. Eu servia na Alemanha; ainda não tinha ido a Fallujah ou Bagdá, nem recebido a carta dela, que li na estação de trem em Samawah nas primeiras semanas de campanha; ainda não tinha voltado para casa por causa dos eventos que mudaram o rumo da minha vida.
 Hoje, aos vinte e nove anos, às vezes me pergunto sobre as escolhas que fiz. O exército se tornou a única vida que conheço. Não sei se deveria estar arrependido ou satisfeito por isso; a maior parte do tempo oscilo, depende do dia. Quando as pessoas perguntam, digo que sou um peão, e é exatamente isso que quero dizer. Ainda vivo em uma base na Alemanha, tenho cerca de mil dólares de economias e não saio com uma mulher há anos. Não surfo como antes nos dias de licença. Nas folgas, dirijo minha Harley para o sul e para o norte, dependendo do meu humor. A Harley foi a melhor coisa que já comprei, embora lá custe uma fortuna. É ideal para mim desde que me tornei um tipo solitário. A maioria dos meus camaradas abandonou o serviço, mas eu provavelmente serei enviado de volta ao Iraque nos próximos meses. Pelo menos, esses são os rumores que circulam na base. Quando conheci Savannah Lynn Curtis – para mim, ela será sempre Savannah Lynn Curtis –, não poderia prever o rumo que minha vida tomaria, nem acreditava que faria carreira no exército.
Mas eu a conheci; e é isso que torna minha vida atual tão estranha. Eu me apaixonei por ela enquanto estávamos juntos, e me apaixonei ainda mais nos anos em que ficamos separados. Nossa história tem três partes: um começo, um meio e um fim. Embora seja assim que todas as histórias se desenrolam, ainda não consigo acreditar que a nossa não durará para sempre.
Reflito sobre essas coisas, e como sempre, nosso tempo juntos retorna à minha mente. Relembro como tudo começou, pois agora essas memórias são tudo o que me resta.


Curiosidades: 


( 1 )
Você sabia que Nicholas Sparks se inspirou em um de seus filmes favoritos, Casablanca, para escrever Querido John? Em Casablanca, o casal se refugia nas memórias do tempo passado na França: “Sempre teremos Paris”, a frase imortalizada por Humphrey Bogart. No romance de Sparks, os namorados têm a lua cheia para lhes trazer consolo: “Eu a vejo sorver a imagem da lua cheia, inundada pelas memórias libertas, não desejando nada além de fazê-la saber que estou aqui. No entanto, fico onde estou e também olho para a lua. Por um breve instante, é como se estivéssemos juntos de novo.”

( 2 )
Com 16 livros publicados e 50 milhões de cópias impressas no mundo todo, Nicholas Sparks é um sucesso retumbante. A maioria de seus livros estréiam e permanecem por uma média de 5 meses nas listas dos mais vendidos nos EUA. Em 2004, três de seus livros figuravam, ao mesmo tempo, na lista do New York Times.

( 3 )
Quatro dos romances de Nicholas Sparks já foram transformados em filmes de grande bilheteria (Diário de Uma Paixão, Uma Carta de Amor, Noites de Tormenta e Um Amor para Recordar) e mais três estão a caminho. Em Querido John, os personagens são interpretados por Channing Tatum (Inimigos Públicos) e Amanda Seyfried (Mamma Mia).

( 4 )
O roteiro de A Última Música foi escrito por Nicholas Sparks antes do livro, especialmente para a atriz de Hannah Montana, Miley Cyrus, que escolheu o nome da personagem principal do romance, Ronnie. O livro estreou em primeiro lugar nas listas dos mais vendidos do USA Today e do New York Times.

( 5 )
O Caderno de Noah (The Notebook), um dos livros mais bem sucedidos de Sparks, ficou mais de um ano na lista dos livros mais vendidos do New York Times (56 semanas na categoria “Capa Dura” – Hardcover - e 54 na categoria “Livro de Bolso” - Paperback). Até então, foi o terceiro livro apenas, em 30 anos, a conseguir esse feito e o único a durar mais de um ano nas duas categorias, até J.K. Rowling lançar o Harry Potter. Após vender 10 milhões de cópias, o livro rendeu um filme, Diário de Uma Paixão, que, sob a direção de Nick Cassavetes, foi um sucesso instantâneo.





Nenhum comentário:

Postar um comentário